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Exposição Territórios no MAC Ibirapuera tem apoio do IRIB

Local:Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo – MAC USP Ibirapuera
Pavilhão Ciccillo Matarazzo – 3º andar – Parque Ibirapuera
Horário: terça a domingo das 10h00 às 19h00
[email protected] – www.macvirtual.usp.br

MAC USP – Imprensa e Divulgação
Sérgio Miranda – (11) 3091.3018 – [email protected]

O Irib está apoiando a exposiçãoPlataforma XXI – Territórios, fruto do esforço de pesquisadores e técnicos do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC USP), ao lado de especialistas e artistas convidados.

Focalizando uma “visão do território livre”, o ambiente expositivo não está limitado a uma região do país e sim a metáforas artísticas que transpõem fronteiras.

Participam da mostraTerritórios pesquisadores, curadores e convidados que aceitaram o desafio de refletir sobre a produção de artistas de várias partes do país, sem se deterem em fronteiras regionalistas. Estão presentes artistas que buscam ultrapassar os limites geográficos por intermédio de suas metáforas. Refletem um mundo poético em fragmentos do cotidiano, da terra, de esperanças ou de sonhos.

Na estética do território livre, deve-se levar em conta que a arte começa onde o mundo convencional termina. Designa aquele espaço em que realidade e imaginação estão em conflito. Nesse sentido, pode-se acrescentar que, de um lado, está a realidade do mundo concreto e, de outro, uma realidade que o artista apresenta, revelando o mundo através de suas descobertas. Entretanto, a visão do artista, repleta de símbolos e imagens, pode tornar a realidade do mundo externo mais plena de sentido, retomando a concepção de Paul Klee, de que “a arte torna visível o invisível”.

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Neste território de liberdade, a devastação do mundo real e das relações interpessoais que se condensam na arte torna-se tema cada vez mais emergencial. Como as obras de arte são mais que objetos, a condensação artística de fenômenos da realidade torna-se complexa. Os artistas, mesmo inseridos no conflito entre realidades, não duplicam o mundo, mas criam espaços livres em meio às situações do cotidiano ou do mundo tangível. Com suas obras, revelam outra realidade ou expectativa. Assinalam que a arte existe fora da causalidade e não pode ficar presa no arcabouço férreo de mecanismos de coerção.

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São artistas que, apesar de estarem em regiões e espaços distintos orientam suas obras na direção de desejos, comportamentos ou modos de ser comuns a todos os seres humanos. Vivem um processo que pode ser brando ou turbulento, sendo envolvidos por uma estética rica de sentidos ou vista como meio de “desvelar a verdade”.

A mostra Territórios envolve a idéia de território livre e, de certa forma, pode estar associada a projetos de arte contemporânea que orientam a superação de limites econômico-sociais e culturais. Pode-se incluir o que não é uma temática, mas uma dimensão, podendo conter tudo ou associar-se além de uma exposição: multidões de faces de homens e de suas manifestações e expectativas.

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Nesse exercício de liberdade estão presentes membros da Associação Brasileira dos Críticos de Arte (ABCA), pesquisadores e curadores tais como Ana Cristina Miranda, Anna Mae Barbosa, Daisy Peccinini, Elvira Vernaschi, Kátia Canton e Lisbeth Rebollo Gonçalves, e os artistas Alcindo Moreira, Ana Maria Nogueira, Anna Barros, Berna Reale, Branca Coutinho, Carlos Eduardo Uchoa, Carlos Fajardo, Carmela Gross, Cristina Ribas, Diana Domingues e Grupo Artecno, Eliane Zaroni, Elias Santos, Fernando Limberger, Fernando Magalhães Velloso, Francisco Klinger, Frida Baranek, Fúlvia Molina, Geraldo Souza Dias, Grupo Uni, Gustavo Rezende, Hortência Barreto, Humberto Espíndola, Iara Freiberg, Iole de Freitas, José Carratu, Juliano Moraes, Luiz Hermano, Luiz Roque Filho, Marcelo Nitsche, Márcia Clayton, Norma Grinberg, NTAV, Orlando da Rosa Farya, Percival Tirapeli, Rafael Maldonado, Regina Carmona, Rogério Gomes, Sérgio Romagnolo, Valeska Soares, Vera Gamma e Vitória Basaia.